sexta-feira, 13 de novembro de 2009

2012 estréia hoje



"Será que dessa vez o mundo acaba mesmo???
Como diz um amigo meu: 'Não verei mas... saberei'".

Superprodução “2012” sacode o planeta e derruba até o Cristo Redentor



Roland Emmerich foi responsável por produções como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã

Roger Lerina | roger.lerina@zerohora.com.br




Roland Emmerich já castigou o planeta com alienígenas destruidores, uma nova era do gelo e até um monstro pré-histórico solto em Nova York. O golpe de misericórdia é 2012, novo filme-hecatombe do diretor, mostrando em 2h40min de efeitos especiais sensacionais como a Terra vai para as cucuias por conta de um superaquecimento do seu interior.

O realizador alemão Roland Emmerich fez a cama em Hollywood dirigindo megaproduções de ação como Independence Day (1996), Godzilla (1998) e O Dia Depois de Amanhã (2004). Depois de retroceder até a Pré-História no malsucedido 10.000 a.C. (2008), o cineasta joga todas as fichas no futuro próximo em 2012 (EUA, 2009). Orçado em US$ 260 milhões, o filme investe em cenas de destruição de tirar o fôlego, criando um espetáculo visual impressionante – mas que, como sempre acontece nos trabalhos de Emmerich, se ressente de um roteiro minimamente original por trás da catástrofe hiperbólica.

A história de 2012 mistura crenças ancestrais milenaristas com temores contemporâneos quanto a cataclismos naturais. No filme, um grupo de cientistas na atualidade, liderado pelo geólogo Adrian Helmsley (Chiwetel Ejiofor), descobre que a intensa atividade das explosões solares está enviando para a Terra um número excepcional de neutrinos, partículas que estão provocando o aumento da temperatura do interior do planeta de forma alarmante. Enquanto vai se intensificando a quantidade de terremotos e movimentações geológicas mundo afora, algumas pessoas como um radialista maluco interpretado por Woody Harrelson alertam para a chegada do solstício de 21 de dezembro de 2012, apontado como o fim dos tempos pelo calendário maia.

A fim de enfrentar o apocalipse que se aproxima, as nações mais importantes – uma espécie de G8 capitaneado pelo presidente americano (Danny Glover) – investem no plano de criar gigantescas arcas capazes de abrigar milhares de pessoas em pleno Himalaia chinês.

Para dar a escala humana do colapso global, 2012 acompanha também a heroica tentativa do escritor fracassado Jackson Curtis (John Cusack) de salvar a família, formada pela ex-mulher (Amanda Peet) e um casal de crianças, dos colossais terremotos e tsunamis que terminam por afundar a Califórnia no oceano e de brigar por um lugar nas salvadoras naves na China. O problema é que, ao mesmo tempo em que mostra competência para botar abaixo símbolos da civilização como a Praça de São Pedro, a Casa Branca e o Cristo Redentor – cuja destruição é exibida no filme em um flash da Globo News na CNN –, 2012 fracassa ao tentar criar personagens e uma trama dramática minimamente plausíveis.

fonte: http://zerohora.clicrbs.com.br





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